ESPETÁCULOS
Fábulas Antropofágicas para Dias Fascistas
Era a noite dos tempos, a gênese pagã, antes que o homem se livrasse de seus cascos, de seus chifres, de seu lado animal. Era o tempo depois da escuridão, o mundo estava cheio de frutos da terra e a galáxia se regenerava após o cataclismo. Todos queriam acreditar que um mundo mais generoso era possível, apesar dos monstros que nos habitavam, apesar dos predadores à espreita que sempre querem nos devorar.
Este espetáculo usa marionetes clássicas e antigas fábulas para retratar e tentar entender o que se passa nos dias atuais, além de combater a ascensão ao poder de figuras histriônicas, ridículas, cruéis e populistas. O corpo humano e o corpo animal, o vivo e o artificial, a carne e a madeira, os fios e o sangue são aqui ferramentas para abrir novos espaços de discussão, pois até mesmo as fábulas exigem um certo protocolo antes do massacre.
Direção : Eduardo Felix
Dramaturgia : Eduardo Felix et Márcia Bechara, inspirée de l'œuvre d'Ésope et de Márcia Tiburi
Elenco : Aurora Majnoni, Eduardo Felix, Igor Godinho et Liz Schrickte
Concepção e escultura das marionetes : Eduardo Felix
Construção das marionetes : Eduardo Felix, Mauro Carvalho et Márcio Miranda
Modelagem das peças em silicone : Aurora Majnoni et Tom Pazzo
Criação de luz : Marina Arthuzzi
Cenografia e contribuição na encenação : Igor Godinho
Trilha Sonora : Eduardo Felix
Construção dos objetos : Eduardo Felix, Márcio Miranda, Aurora Majnoni, Liz Schrickte, Igor Godinho, Matheus Carvalho
Pintura das Marionetes : Analu Alves
Figurinos : Eduardo Felix
Costureira : Camila Polatscheck
Designer gráfico : Liz Schrickte
Coprodução : Festival Mondial des Théâtres de Marionnettes et L'Usinotopie, Fabrique des arts de la marionnette
Elefanteatro: um espetáculo que anda do Pigmalião Escultura que Mexe
Um enorme elefante, um ser sagrado, um ser místico, um ser gigante, caminha acompanhado por uma multidão que ele mesmo forma. Ele aparentemente vem sozinho, sem carregar nada, mas dentro dele há muitas memórias. Um elefante nunca esquece. Dentro dele cabe um mundo. O grande animal cênico tem tripulantes dentro dele, que ele carrega em uma longa jornada, pessoas que ele resgata no caminho por onde ele passa. Eles foram socorridos pelo Elefanteatro e esperam chegar em um lugar bom. Quem precisa de abrigo é sempre o outro, até sermos nós mesmos. No caminho do elefante sempre haverão outros a serem resgatados.
Direção geral e dramaturgia: Eduardo Felix
Trilha Sonora: Tatá Santana e Eduardo Felix
Direção Musical: Tatá Santana
Participação de vozes nas músicas: Isabela Arvelos, Yuri Estrela e Noa Estrela
Estúdio: Paulo Henrique (pauleirahomestudio)
Elenco: Aurora Majnoni, Denilson Tourinho, Igor Godinho, Liz Schrickte, Márcio Miranda e Mauro Carvalho
Narradores: Enedson Gomes, Isabela Arvelos, Tatá Santana
Direção dos narradores: Anna Campos
Criação dos bonecos: Eduardo Felix
Coordenadores da construção do elefante: Márcio Miranda, Mauro Carvalho
Coordenação da construção dos bonecos de vara: Mauro Carvalho
Escultura das cabeças: Aurora Majnoni
Equipe de construção e acabamento: Márcio Miranda, Mauro Carvalho, Aurora Majnoni, Igor Godinho, Liz Schrickte, Denilson Tourinho, Tom Alonso, Analu Alves.
Aprendizes: Débora Costa (in memorian) e Robert Cecílio
Pintura dos bonecos: Analu Alves e Denilson Tourinho (assistente)
Figurinos: Eduardo Felix
Costureira: Michaela Drumond
Adaptação da bicicleta: Vinícius Túlio (Atelier Bicicine), Nilson Santos e Ulisses Alves Souza
Cenotécnico: Nilson Santos
Técnico de som: Rodrigo Marçal
Coreógrafo: Leandro Belilo
Papietação: Matheus Carvalho, Clara Luz, Antônio Alonso, Danielle Monteiro, Aledra Barbosa, Niels Pedersen, Luísa Lagoeiro, Patrícia Coelho, Dalila Mazzucchini, André Vicente, Michaela Drummond, Giovanny Mendez, Bella Malva, Karen Steinman, Douglas Peron, Millena Machado, Rakoo de Andrade Liz Schrickte, Aurora Majnoni, Tom Alonso, Igor Godinho, Mauro Carvalho, Denilson Tourinho, Antônio Lima, Sol Pinto, Márcio Gouvêa
Designer e Assessoria de Imprensa: Liz Schrickte
Ilustrações: Eduardo Felix
Coordenação de Produção: Ju Abreu
Produção executiva: Analu Alves
Gestão Financeira: Afinal Cultura
Parceria: Grupo Oriundo
Agradecimentos (doações recicláveis): Rodrigo Marçal, Karita Ferreira, Maria do Céu Gouvêa, Carol Oliveira, Daniela Rosa, Daniela Perucci, Guiomar Silva, Antônio (neto da Guiomar), Haydyn Petrus, Marina Arthuzzi, Ramon Faria
Agradecimentos Gerais: Grupo Armatrux, Grupo Kabana, André Vicente, Diego Gamarra, Marina Abelha.
Fábulas Antropofágicas para Dias Fascistas:
A Raposa no Divã (versão audiovisual)
Cruzamentos fabulescos, peça teatral de uma filósofa brasileira, o Brasil dos últimos tempos. A raposa não gosta de direitos humanos, a lebre bate panela, o corvo é o moralista da história. Livremente inspirado na obra de Márcia Tiburi e na subversão de fábulas de Esopo, o Pigmalião Escultura que Mexe recria animais antropomórficos para refletir sobre os dias atuais.
A Raposa no Divã é a primeira de uma sequência de fábulas que virão a seguir.
Direção: Eduardo Felix
Dramaturgia: Marina Viana, livremente inspirada na obra de Esopo e de Márcia Tiburi.
Direção de fotografia: Daniel Ferreira e Guilherme Gnomo
Elenco: Igor Godinho, Liz Schrickte e Eduardo Felix
Construção dos bonecos: Mauro de Carvalho e Eduardo Felix
Iluminação: Marina Arthuzzi
Cenografia: Eduardo Felix e Raphael Vianna
Construção de cenografia: Antônio Martins
Adereços: Liz Schrickte
Edição de imagens e som: Eduardo Felix
Brésil e Brasil: Versão Brasileira
A percepção que temos de um povo é nutrida por imagens, ideias que nos são continuadamente enviadas, às vezes distorcidas. "Brésil" aborda a questão do outro, do olhar estrangeiro, chamando a atenção do espectador e o convidando a deixar-se colidir com suas próprias representações.
Direção: Eduardo Felix
Dramaturgia: Mariana Viana e Eduardo Felix
Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Igor Godinho, Liz Schrickte, Mariana Teixeira, Marina Abelha, Mauro de Carvalho, Marina Arthuzzi e Eduardo Felix.
Construção: Aurora Majnoni, Mauro de Carvalho, Mariana Teixeira, Igor Godinho, Cora Rufino, Liz Schrickte, Marina Abelha, Marina Arthuzzi, Sandra Bianchi, Camila Polatscheck e Clarice Rena.
Escultura de cabeça: Aurora Majnoni
Direção de manipulação: Igor Godinho
Trilha sonora: Eduardo Felix e Marina Viana
Músico: Igor Godinho
Iluminação: Marina Arthuzzi
Macunaïma Gourmet
Gourmet: Brasil contraste, Brasil pobre, Brasil luxo, Brasil exótico, Brasil absurdo.
O Pigmalião Escultura que Mexe propõe uma nova leitura da obra de Mário de Andrade, atualizada para os dias atuais, onde podemos ver a sociedade brasileira, e também a sociedade global, enfrentar uma grande tormenta em suas estruturas socioeconômicas e culturais,quando o consumismo se confunde com o bem-estar e quando aqueles que criam as regras não são obrigados a elas obedecer.
FICHA TÉCNICA | Direção: Eid Ribeiro e Eduardo Felix | Dramaturgia: Eduardo Felix e Marina Viana. Livremente inspirado na obra Macunaíma de Mario de Andrade | Direção Artística: Eduardo Felix | Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Denilson Tourinho, Eduardo Felix, Igor Godinho, Liz Schrickte, Mariana Teixeira, Marina Arthuzzi e Marina Viana| Consultoria Etnológica e de Movimento do Ator: Andreia Duarte | Trilha Sonora: GA Barulhista e Eduardo Felix | Preparação Musical: Di Souza | Design de luz: Marina Arthuzzi | Construção dos Bonecos, Cenografias e Acabamentos: Ana Montes de Miguel, Antônio Lima, Aurora Majnoni, Cora Rufino, Daniel Bowie, Denner Moisés, Eduardo Felix, Flávia Guerra, Iara Drumond, Igor Godinho, Liz Schrickte, Mariana Teixeira, Marina Arthuzzi, Marcos Moura, Mauro Carvalho, Preto Amparo, Raimundo Bento, Rômulo Braga | Modelagem: Antônio Lima, Aurora Majnoni, Cora Rufino, Eduardo Felix, Igor Godinho, Mariana Teixeira, Marcos Moura, Rômulo Braga | Pintura: Ariel Ferreira, Ana Montes de Miguel, Antônio Lima e Raimundo Bento | Cenografia: Eduardo Felix | Cenotécnico: Nilson Santos | Criação das Máquinas da FCC: Daniel Bowie | Figurinos: Ana Montes de Miguel, Clarice Rena e Heloísa Ferreira Rocha | Adereços: Ana Montes de Miguel, Camila Polatscheck e Clarice Rena | Assistentes de Figurino e Adereços: Ana Clara Rena, Carla Fernanda, Gabriela Cerasoli, Gabrielle Marques, Mayra Morais, Nathan Rodrigues Motta, Rainier Pironi | Cabelos dos Bonecos: Camila Polatscheck | Maquiagem: Linda Paulino | Aprendizes Voluntários: Bárbara Veronez, Eloá Mata, Fabrício Lins, Thiago Dutra | Arte Gráfica: Liz Schrickte | Fotografia: Daniel Moreira e Hugo Honorato | Colaboradores: Ana Clara Viana, Jasmim Drumond, Marcelo Souza, Pedro Ton, Thamara Madeiro | Agradecimento especial : Rômulo Braga e Preto Amparo (primeiro elenco do espetáculo)
[ Mordaz ]
O mundo dos humanos se vê ameaçado por uma enorme infestação de estranhos ratos. O que as pessoas não sabem é que, por trás da aparente fragilidade e submissão dessas criaturas, se esconde uma estrutura organizada, inteligente e obstinada. E o que os ratos não sabem é que os humanos também têm seus segredos além das máscaras sociais.
Direção: Eduardo Felix
Dramaturgia: Conceição Rosière e Eduardo Felix
Trilha Sonora: Eduardo Felix
Figurinos: Antônio Rosalvo, Janaína Lages, Lana Diniz e Maria do Céu Gouvêia
Cenário: Eduardo Felix, Fabrice David e Mauro Carvalho
Criação dos Bonecos: Eduardo Felix
Coordenação de Oficina: Mauro Carvalho
Construção dos Bonecos, Cenografia e Adereços: Abel Betony, Antônio Lima, Aurora Majnoni, Conceição Rosière, Cora Rufino, Daniel Bowie, Denner Moisés, Eduardo Felix, Fernanda Melo, Fernando Badharó, Fabrice David, Igor Godinho, Liz Schrickte, Mariana Teixeira, Marina Arthuzzi, Maru Rivera, Mauro Carvalho, Raimundo Bento, Rocio Paredes, Rômulo Braga e Susanna Micozzi
Máscaras: Antônio Lima, Aurora Majnoni, Eduardo Felix, Raimundo Bento e Susanna Micozzi
Artistas Residentes: Fabrice David e Rocio Paredes
Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Igor Godinho, Liz Schrickte, Mariana Teixeira e Mauro Carvalho
Direção de Manipulação: Igor Godinho
Criação de Luz: Felipe Cosse e Marina Arthuzzi
Operação de Luz: Felipe Cosse, Jésus Lataliza e Marina Arthuzzi
Arte Gráfica: Liz Schrickte
Registro Audiovisual: Café Pingado Filmes |Ana Luiza Siqueira, Daniel Ferreira e Marco Antônio Gonçalves|
Produção: Diogo Netto e Marina Abelha
Espetáculo contemplado pelo Prêmio FCS de estímulo às Artes Cênicas 2014.
O Quadro de Todos Juntos
Uma família posa para um retrato. O instante de um flash revela além da superficialidade. Mostra a frágil estrutura por trás dessa imagem perfeita. Segredos postos ao chão. Suspensão do tempo. Cada um de seus integrantes expõe seus mais íntimos e secretos desejos. Todos são espelhos. Todos juntos. Um encontro de família em que a realidade, o simulacro e o delírio confrontam-se em um quadro mais que verdadeiro.
Autor: Eduardo Felix
Direção: Eduardo Felix e Igor Godinho
Criação de bonecos: Eduardo Felix
Construção de bonecos, cenografia e adereços: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Diogo Netto, Eduardo Felix, Igor Godinho, Leonardo Martins, Liz Schrickte, Michelle Campos, Mauro Carvalho, Mariana Teixeira, Hugo Honorato, Douglas Pêgo, Camila Polatscheck
Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Eduardo Felix, Liz Schrickte, Mauro Carvalho, Mariana Teixeira e Marina Arthuzzi
Figurinos: Maria do Céu Viana.
Iluminação: Igor Godinho
O Quadro de Uma Família (cena curta)
Certos de serem uma família, os componentes desse quadro posam já automaticamente eternizados. Todas as análises que serão feitas sobre cada um deles tornarão mais clara a sua compreensão. No momento basta observá-los individualmente.
Direção: Eduardo Felix e Igor Godinho
Dramaturgia e trilha sonora: Eduardo Felix
Atuação: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Eduardo Felix, Liz Schrickte e Mauro de Carvalho.
Iluminação: Felipe Cosse e Igor Godinho
Construção: Cora Rufino, Diogo Netto, Eduardo Felix, Igor Godinho, Leonardo Martins, Mauro de Carvalho, Michelle Campos, Camila Polatscheck e Hugo Honorato.
Figurinos: Maria do Céu Viana
Costureira: Maria Guiomar
Seu Geraldo e A Trupe da Corda Preta
"Seu Geraldo e A Trupe da Corda Preta" é um show musical com marionetes comandado pelo cantor/ator/diretor/dramaturgo e caminhoneiro aposentado Seu Geraldo. Interpretando músicas de diferentes épocas, a Trupe da Corda Preta é um grupo independente formado pelas próprias marionetes construídas no Pigmalião Escultura que Mexe, que depois de ganhar vida própria formaram um grupo dissidente. Os integrantes são os familiares, amigos e vizinhos da marionete Seu Geraldo, todos "madeira da mesma tábua" - palavras do diretor. O espetáculo é, portanto, um show musical de variedades e talentos, onde o improviso e o diálogo direto com a platéia provocam surpresas e, principalmente, fartas risadas.
Técnica: Marionetes de Fios
Concepção: Eduardo Felix
Construção das marionetes: Eduardo Felix, Mauro Otacilio de Carvalho,Evandro Serodio, Taís Scaff.
Elenco: Eduardo Felix, Igor Godinho e Liz Schrickte.
Figurinos: Maria do Céu Viana
Duração: 55 minutos (ou conforme escolha do evento)
Verbo (cena curta)
"Tu és pó e ao pó retornarás". Este é o ponto de partida da cena curta "Verbo", que trata da criação do homem, abordando a sua fragilidade e sua condição no mundo em uma montagem intimista livremente inspirada no livro do Gênesis.
Técnica: Manipulação direta
Concepção e interpretação: Igor Godinho
Construção do boneco: Jônatas Campos, Igor Godinho e Eduardo Felix.
Trilha Sonora: Igor Godinho
Duração: 10 minutos
A Filosofia na Alcova
As marionetes aqui não têm limites: sexo, violência e todo tipo de questionamento religioso e moral fazem desse espetáculo um forte catalisador de questionamentos e reflexões. Adaptação do polêmico Marquês de Sade escrita há mais de duzentos anos, mas que continua a chocar por suas perversões aos bons costumes.
Classificação: 18 anos
Direção e adaptação: Eduardo Felix
Assistência de direção: Igor Godinho
Elenco: Aurora Majnoni, Cora Rufino, Eduardo Felix, Igor Godinho, Liz Schrickte e Mariana Teixeira.
Construção das marionetes: Daniela Papini, Eduardo Felix, Huberth Allan, Igor Godinho, Liz Schrickte, Taís Scaff, Fábio Schmidt, Julianne Paranhos e Luiz Vilela.
Modelagem das cabeças: Daniela Papini e Eduardo Felix
Cenografia: Eduardo Felix e Igor Godinho
Figurino: Maria do Céu Viana e Taís Scaff
Trilha Sonora: Eduardo Felix
Iluminação: Marina Arthuzzi
Cabelos dos bonecos: Camila Polatscheck
Restauração: Ana Antunes, Camila Polatscheck, Diogo Netto, Elisângela Souza, Hugo Honorato
Josiane Santana, Laura Roque, Luciana Priscila do Carmo, Huberth Allan, Stephanie Rocha, Stephanie Joyce Correa, Tamires Lowande.
Bira e Bedé
Bira e Bedé são irmãs gêmeas idênticas no semblante e opostas em personalidade, aparentam estar sempre à espera de algo ou alguém que nunca chega. Já em idade avançada, flanam pela cidade procurando e inventando atividades para preencher o tempo do seu cotidiano tedioso. A interação com quem elas se encontram surge ora como um alívio, ora como reflexo da incapacidade delasde se separarem. Apesar de seus semblantes pouco convidativos e de suas enormes estaturas, elas se esforçam para se integrarem à multidão.
Direção e concepção plástica: Eduardo Felix
Direção de cena: Igor Godinho
Construção dos bonecos: Eduardo Felix, Evandro Serodio, Taís Scaff, Aurora Majnoni e Liz Schrickte.
Elenco: Aurora Majnoni e Liz Schrickte
Costureira: Maria Guiomar
Seu Geraldo Voz e Violão
Seu Geraldo é um violeiro e cantor de setenta e três anos. É uma figura singular que gosta de falar com a sua platéia sem barreiras, sobre o assunto que a ocasião mandar. Faz seu show ao lado da namorada Dona Catarina, de oitenta e um anos, e Ana, sua irmã. Os três relembram músicas antigas e sempre surpreendem pela escolha deu seu repertório e pelo teor inesperado até de suas conversas mais triviais. Seriam três idosos como outros tantos, não fossem eles marionetes de fios esculpidas em madeira absolutamente conscientes de que são seres humanos normais, com os mesmos direitos e deveres de qualquer cidadão.
Concepção e interpretação: Eduardo Felix.
Construção: Eduardo Felix e Taís Scaff.
Violão e arranjos: Marcos Costa.
Figurinos: Maria do Céu Viana.
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O Mendigo Marrom
O Mendigo Marrom é um tipo urbano característico das imediações do centro de Belo Horizonte. Monocromático, seus cabelos, sua pele, suas roupas, ele inteiro é marrom. Suas falas são incompreensíveis, ruídos sussurrados, murmúrios suspirados. O zumbido da cidade sai de sua garganta. Figura escabrosa, escultura viva, uma marionete gigante com três metros de dimensão.
Argumento e criação: Eduardo Felix
Grupos: Pigmalião Escultura que Mexe, Girino e Tamanduá sem Bandeira.
Direção: Eduardo Felix, Rafael Sol e Tiago Almeida.
Construção do boneco: Eduardo Felix, Rafael Sol, Daniela Papini, Daniel Herthel, Tiago Almeida, Endira Drumond, Thiago Guimarães e Fabiana Lima.
Manipuladores: Eduardo Felix, Rafael Sol, Daniel Herthel, Tiago Almeida e Maria Leite.
Atriz e manipuladora: Daniela Papini
Figurino do boneco: Guiomar e Endira Drummond
Figurino da atriz: Daniela Papini
Produção: Eduardo Felix, Rafael Sol e Tiago Almeida.
O Presente
A cena curta O Presente é o primeiro trabalho do grupo e foi vencedor do 8º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, em 2007. Seu texto faz uma relação entre o desejo erótico e o desejo de consumo.
Direção, texto, cenários, projetos e iluminação: Eduardo Felix
Manipulação e construção das marionetes e cenários, narração, figurinos: Daniela Papini, Eduardo Felix e Taís Scaff.
Trilha Sonora: Alex Queiroz
Preparação de elenco: Daniela Papini
Fotos e construção de sombras: Taís Scaff
Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho
Preparação corporal e coreografia: Cristiano Reis
Produção: Denise Mendes